Os profissionais e gestores dos acolhimentos institucionais públicos e privados conheceram, na quinta-feira (13), como serão as atividades de diagnóstico e capacitação do projeto De Volta pra Casa em Sete Lagoas. O programa é uma ação do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social, que funcionará na cidade em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social. A intenção é melhorar a assistência a crianças e adolescentes em situação de risco, tendo em vista o fortalecimento da convivência familiar e comunitária. As formações acontecerão até dezembro em 106 cidades mineiras que possuem, ao menos, uma unidade de acolhimento institucional.
Desde a semana passada, os equipamentos de assistência social da Prefeitura e privados passam por avaliações da equipe de técnicos da Associação Casa Novella. Para a secretária de Assistência Social, Cidinha Canabrava, o diagnóstico dará as diretrizes dos pontos fortes e fracos, apontando as melhorias no sistema de acolhimento institucional. “Teremos uma base para reformar todo o trabalho de acolhimento da rede pública e privada”, explica.
Junto com a identificação do perfil de casos mais recorrentes de violação de direitos de crianças e adolescentes e da forma como acontece o acolhimento, profissionais da área de Assistência Social serão capacitados em três módulos na capital mineira, além de formações locais. Nos dias 29 e 30 de junho, o primeiro encontro pontual com os municípios participantes do projeto De Volta pra Casa discute temas como o “Plano Nacional de Promoção e Proteção e Defesa da Criança e do Adolescente” e a articulação dos serviços de acolhimento com o sistema de justiça, conselhos tutelares e com a rede de serviços local. A formação prevê ainda novos referenciais para trabalhar a situação enfrentada pela criança e adolescente institucionalizados, como abordagem em situação de risco, assistência à saúde e acompanhamento psico-pedagógico.
A técnica de referência e assistente social da regional de Curvelo da Associação Casa Novella, Rosilene Souza, espera qualificar as equipes de profissionais de forma a atender as crianças e adolescentes para que tenham os direitos assegurados.